segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fragmentos cênicos


Num processo experimental, investigativo e dinâmico, os atores-colaboradores foram lentamente pesquisando e amadurecendo os argumentos que definem o roteiro do espetáculo: a seleção de cenas-tema constituem a base do jogo cênico. Revelamos um trecho do que quer expressar nossas personagens:

  – Às vezes me acho insensível.
 – Por quê?
- Não me sinto tão apaixonada. Ele é bom pra mim. Minha família gosta dele, mas...
- Me diz uma coisa: vocês já transaram?
- Já.
- Você gostou?
- Eu esperava mais. Talvez eu idealize muitas coisas.

Em breve mais novidades!


Postagem: Henrique Rocha Floris

sábado, 2 de julho de 2011

Interrogações, dúvidas, questionamentos...
A Família, 1925, Tarsilla do Amaral

O argumento inicial para a elaboração do texto têm sido manter um olhar atento e observador sobre relações humanas, principalmente sobre o comportamento humano em relação a  família. Sobre isso os atores-criadores lançaram a toda equipe do projeto questionamentos e provocações sobre família, amor, desejo, traição, sexo, felicidade. Fomos as ruas ouvir as pessoas e colher depoimentos sobre estes assuntos, segue aqui algumas respostas que nos foram dadas.  Compartilhamos com vocês: 
 O que é família?
"É uma base, é estrutura, é tudo”  Lucimeire, 37, ambulante.
“É tudo, a coisa mais importante pra mim” Paula, 19, vendedora.
“É tudo, embora eu viva sozinho” Francisco, 64, barbeiro e repentista.









                                  A relação em família...

“Agora no momento está sendo ótima, mas no meu passado era muito ruim. Era ruim por causa de mim mesmo” Laudeir, 36, segurança

“Me dou muito bem com ela. Me respeita em todos os aspectos. E a cada dia que passa me surpreendo com ela” Abimael, 27, professor

“Com meu pai e minha mãe, a melhor possível. Com a minha esposa um tanto turbulenta” Henrique, 38, operador de máquinas












                                                         O que é o amor?

“ É a gente se dedicar, se dar, se entregar. E querer também alguma coisa em troca” Alda, 48, serviços gerais

“É um sentimento forte. Amor pra mim não se esquece” Marcos, 19, cobrador

“Será que existe ainda? Meio complicado né. Por que do jeito que anda o mundo, acho que o ser humano perdeu o amor um pelo outro” Silvania, 43, serviços gerais










Aguardaremos o pensamento de cada pessoa que esteja disposta a falar sobre tais inquietações. Convidamos a todos a interagir com A Troca!


Postagem: Henrique Rocha Floris