segunda-feira, 21 de novembro de 2011

        Estreia do espetáculo em São Luiz do Quitunde!









Após nove meses de processo estreamos neste fim de semana a circulação do espetáculo A Troca. Como todo parto concebido pelas vias normais, tudo ocorreu de maneira surpreendente e espetacular. O município de São Luiz do Quitunde, no dia 19 de novembro de 2011, foi nossa primeira parada. O público presente, aproximadamente 100 pessoas, pode conferir toda a concepção artística deste projeto. Agradecemos gentilmente e com toda ovação ao produtor local Gin Santos que tornou possivel o evento na cidade. Todo axé para SLQ.


Até breve!


Postagem: Henrique Rocha Floris

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ajustes finais! Por Henrique Rocha Floris

É chegada a hora de iniciarmos a fase mais saborosa do processo: fazer contato com o grande público. A trajetória foi longa, intensa e trabalhosa. Por isso os artistas envolvidos no projeto estão contando os minutos para este momento. Compartilhamos a prévia do ensaio geral com vocês!















Nosso espetáculo circula em 2011 nos meses de novembro, dezembro e janeiro, pelos municípios de: 
Matriz do Camaragibe (18/11), São Luiz do Quitunde (19/11), Japaratinga, Maragogi, Ibateguara, Boca da Mata, Barra de São Miguel, Coruripe, São Miguel dos Campos e Maceió.


Aguarde pois estamos chegando!


O que você está disposto(a) a trocar?  

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vamos ao ensaio! Por Henrique Rocha Floris


Foi dada a largada para os ensaios abertos. Aos interessados em participar destes ensaios no mês de outubro, seguem os locais e os horários:


Fundação Municipal de Ação Cultural em Jaraguá (terças: 04, 11 e 18, das 15h às 18h)
Academia Maria Emília Clark em Jaraguá (quartas: 05 e 19)


Sua presença é bem vinda!















Os preparativos para uma boa condição vocal! 
Por Henrique Rocha Floris


A voz continua sendo, um dos principais instrumentos de trabalho de um ator. Neste sentido, preparar o aparelho vocal dos atores foi uma das condições necessárias em nosso processo. Orientados pela fonoaudióloga Gabriela Sóstenes, durante dois meses tivemos encontros voltados para a preparação da voz: exercícios e técnicas que favorecem a condição respiratória, a desenvoltura da articulação e a melhoria na projeção dos sons. Ritmos, distorções e silêncios são algumas das indicações vocais trabalhadas no espetáculo. É aguardar, para ouvir!



sábado, 3 de setembro de 2011

O corpo e sua expressividade

As sensações do corpo! Por Henrique Rocha Floris

Os encontros para a preparação corporal com Valéria Nunes vem despertando nos artistas a conscientização corporal: dimensão física, espaço interno e externo, expressividade, contato, percepção, improviso, tem sido os pontos nortes destes encontros. Trazendo sua vasta e rica experiência com a dança e o teatro contemporâneo, Valéria Nunes oferece um olhar atualizado sobre a construção do corpo do ator para a cena, relacionando-se fertilmente com a estética do espetáculo: construir-desconstruir, fragmentar-se, experimentar, arriscar... E haja fôlego!








sábado, 20 de agosto de 2011

Seguindo a todo vapor!

A reta final do processo aproxima-se, e seguimos a todo vapor. Nos encontros mais recentes a preparação musical com Nani Moreno vem alimentando os artistas e dando novos rumos a sonoridade do espetáculo: os instrumentos de percussão exploram sons que nos remetem a um ritual sagrado, através dele estaremos conectados com a energia invisível e com o público. Sons que impulsionam a ação, o movimento, a vida.









Postado por Henrique Rocha Floris




segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fragmentos cênicos


Num processo experimental, investigativo e dinâmico, os atores-colaboradores foram lentamente pesquisando e amadurecendo os argumentos que definem o roteiro do espetáculo: a seleção de cenas-tema constituem a base do jogo cênico. Revelamos um trecho do que quer expressar nossas personagens:

  – Às vezes me acho insensível.
 – Por quê?
- Não me sinto tão apaixonada. Ele é bom pra mim. Minha família gosta dele, mas...
- Me diz uma coisa: vocês já transaram?
- Já.
- Você gostou?
- Eu esperava mais. Talvez eu idealize muitas coisas.

Em breve mais novidades!


Postagem: Henrique Rocha Floris

sábado, 2 de julho de 2011

Interrogações, dúvidas, questionamentos...
A Família, 1925, Tarsilla do Amaral

O argumento inicial para a elaboração do texto têm sido manter um olhar atento e observador sobre relações humanas, principalmente sobre o comportamento humano em relação a  família. Sobre isso os atores-criadores lançaram a toda equipe do projeto questionamentos e provocações sobre família, amor, desejo, traição, sexo, felicidade. Fomos as ruas ouvir as pessoas e colher depoimentos sobre estes assuntos, segue aqui algumas respostas que nos foram dadas.  Compartilhamos com vocês: 
 O que é família?
"É uma base, é estrutura, é tudo”  Lucimeire, 37, ambulante.
“É tudo, a coisa mais importante pra mim” Paula, 19, vendedora.
“É tudo, embora eu viva sozinho” Francisco, 64, barbeiro e repentista.









                                  A relação em família...

“Agora no momento está sendo ótima, mas no meu passado era muito ruim. Era ruim por causa de mim mesmo” Laudeir, 36, segurança

“Me dou muito bem com ela. Me respeita em todos os aspectos. E a cada dia que passa me surpreendo com ela” Abimael, 27, professor

“Com meu pai e minha mãe, a melhor possível. Com a minha esposa um tanto turbulenta” Henrique, 38, operador de máquinas












                                                         O que é o amor?

“ É a gente se dedicar, se dar, se entregar. E querer também alguma coisa em troca” Alda, 48, serviços gerais

“É um sentimento forte. Amor pra mim não se esquece” Marcos, 19, cobrador

“Será que existe ainda? Meio complicado né. Por que do jeito que anda o mundo, acho que o ser humano perdeu o amor um pelo outro” Silvania, 43, serviços gerais










Aguardaremos o pensamento de cada pessoa que esteja disposta a falar sobre tais inquietações. Convidamos a todos a interagir com A Troca!


Postagem: Henrique Rocha Floris























segunda-feira, 20 de junho de 2011

Primeira etapa concluída!


Depois de dois meses de trabalho intenso (abril e maio), no mês de junho os artistas responsáveis pelo desenvolvimento do projeto A Troca: Henrique Rocha Floris (atuação e direção), Marco Antônio (assistente de direção, produção e criação de maquiagem), Fernandes Palmeira (atuação, produção e criação de cenário), Alderir Souza (atuação), Arnaldo Ferjú (criação de figurino), Lindianne Heliomarie (criação de luz), Nani Moreno (preparação e criação musical), tiveram contato com os projetos concluídos de iluminação, cenário e figurino. O material apresentado pelos artistas surpreenderam positivamente a todos, principalmente o diretor que teve grande satisfação em perceber o resultado do trabalho colaborativo. Cenário, luz e figurino estarão unidos intensamente em cena, e terão a flexibilidade e versatilidade trabalhadas no conceito da montagem. Pra vocês um pouco do que aconteceu e do que ainda vêm por aí...


O objetivo da iluminação utilizada neste espetáculo é revelar segredos e mistérios expostos no próprio “EU” como parte de um quebra-cabeça que só se desvenda a figura após montado.
 (Lindianne Heliomarie)
Fonte de pesquisa da iluminação
Fonte de pesquisa da iluminação













Arnaldo Ferjú apresentando o figurino 
Apresentação do figurino

Minha preocupação foi unir a concepção do figurino com a performance corporal que está sendo proposta para a cena. Pensei num figurino que tenha várias possibilidades de uso. Dividido em camadas que aos poucos vão se revelando. (Arnaldo Ferjú)

Fernandes Palmeira apresenta os desenhos do cenário
Todos atentos aos desenhos








Janelas que expressam o mundo idealizado dos seres humanos, o universo dos sonhos, das aspirações da nossa alma. Portas que servem de passagem, livre trânsito, que se abrem e se fecham a depender de quem está cara a cara com elas. Revelar os pilares que formam a ideia de casa e família, através de dois objetos que são muito utilizados por quem as habita. Um cenário que acolhe público e artista no mesmo lugar de convívio, contribuindo para aprofundar esta relação. (Fernandes Palmeira)
Arnaldo, Marco, Lindianne, Henrique, Fernandes e Nani, envolvidos na apresentação da iluminação.

Arnaldo, Lindianne e Fernandes, trocando as ideias entre figurino, luz e cenário.

Lindianne apresenta suas pesquisas a Henrique, Fernandes, Alderir e Nani.

Postagem: Henrique Rocha Floris














domingo, 19 de junho de 2011

Um dia de domingo...




Num dia de domingo ensolarado, os artistas-colaboradores se reúnem para compartilhar ideias e discutir sobre os textos e experiências que farão parte da estrutura dramatúrgica do projeto A Troca!


Os artistas Alderir Souza e Fernandes Palmeira dialogando sobre o design visual do blog.




O primeiro contato com a nova cara do blog: Henrique Rocha Florís, Alderir Souza e Fernandes Palmeira, observam atentos cada detalhe!



Foi um dia repleto de diálogos e reflexões sobre as ideias e estímulos que estão impulsionando os artistas a escreverem o texto do espetáculo, levando-os a compartilhar  suas experiências artísticas, profissionais e as relações pessoais (afetivas) de cada um. Foram levantados posicionamentos de cada artista sobre: relacionamento familiar, desejos e objetivos pessoais e questionamentos sobre comportamento, cultura e arte. Uma tarde fértil que perdurou noite adentro.

Postagem: Henrique Rocha Floris


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Chegadas e Partidas


 
     O andamento dos trabalhos para a execução do espetáculo A Troca segue a todo vapor. A composição do figurino foi tema principal do encontro mais recente, onde discutiu-se o tipo de material que será usado e soluções minimalistas para a confecção.
    
     As vestimentas estarão divididas em camadas - cada uma delas será responsável por traduzir concepções específicas, que fortalecem o argumento da montagem.
     
   Tais como: sunga branca (evocando o estado mais latente do ser, o íntimo na mais pura forma), sobreposta por uma malha vermelha (contemplando o ego, um filtro entre o meio externo e interno); seguida de sobretudo (referindo-se às “roupas” imaginárias da ética, da moral, dos costumes, comportamentos, aparências e todos os condicionantes do ambiente social); gola elisabetana (representando a separação entre razão e emoção, pois situa-se estrategicamente no pescoço - elo imaginário entre cérebro e coração) e peruca (contemplando a ligação com o universo externo).
    
     Com estas decisões, a equipe de “A Troca” percorreu mais um importante trecho rumo ao seu “destino final”. A etapa seguinte será a construção do croqui, que constitua um registro de toda esta criação. É hora de embarcar nessa viagem!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Troca continua...


"GUIDA - Lígia, faça o que você quiser, mas escuta um minuto. Você quer ser feliz como eu, quer? Por uma noite? Olhe para mim, Lígia. Quer ser feliz por uma noite?
LÍGIA - Você não sabe o que diz.
GUIDA - Te dou uma noite, minha noite. E você nunca mais, nunca mais terá vontade de morrer.
LÍGIA - É impossível que. Fale claro. O que é que você está querendo dizer?
GUIDA - É o que você está pensando sim.
LÍGIA (atônita) - Paulo?
GUIDA - Paulo."


Trecho de A Serpente, peça em ato único, de Nelson Rodrigues. Personagens complexas, relações delicadas.
Duas irmãs entre o desejo e a perda. E uma questão que inquieta:


O que é ser feliz?

sábado, 7 de maio de 2011

Tempo fecundo!
O Dia das Mães está chegando. Entrando no clima, é hora de saber como anda a "gestação" do espetáculo. A Troca é ainda um "embrião", mas já cheia de vida... Acompanhe esse crescimento!

     Um longo debate sobre amor e família marcou o terceiro encontro da equipe. O resultado dessa reflexão? Uma série de apontamentos com o propósito de levar à cena a ideia de comunhão entre público e ator.
    
     Trata-se de um espetáculo que será concebido com um caráter ritualístico, assumindo todos os elementos que esta linguagem utiliza: dança, musicalidade, interpretação...
     Além disso, os questionamentos sobre o corpo do ator em cena abordaram a questão da androginia, isto é, a tentativa de "neutralidade corporal", sendo definido que na montagem o ator transitará entre o universo feminino e masculino sem assumir estereótipos ou clichês.

     Por fim, surgiram as propostas de cenografia, com inspiração em dois elementos de passagem: portas e janelas. Isso porque a estética dos “portais” remete à ideia de travessia entre o mundo interno e externo; chegadas e partidas; fuga e esconderijo. Tudo conectado ao conceito dialético da montagem, onde o figurino, a luz e os demais elementos que compõem a peça passarão por transformações em cena. Por isso, veias e cordões são outras referências para a cenografia, revelando o vínculo afetivo e a ligação física entre seres. Uma troca...