O Processo

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda: “Trocar significa dar uma coisa por outra, permuta entre si”. É neste contexto que o projeto “A Troca” lança suas sementes. Trocar conhecimentos, experiências e vivências teatrais entre artista e público, preparando-se no terreno fértil do processo teatral colaborativo.
Unidos, profissionais das áreas de música, dança e teatro colaboram mutuamente para a realização de um produto artístico, contribuindo para a dinâmica do processo criativo e fortalecimento do vínculo de cooperativismo nas relações artísticas.
Nelson Rodrigues e seu olhar perturbador sobre as relações familiares, Augusto Boal com o distanciamento e o método do coringa, Hans-Thies Lehmann traz apontamentos com seu pensamento pós-dramático, o processo colaborativo como metodologia do desenvolvimento do trabalho em grupo, teatro experimental, o ritual religioso e as origens da teatralização, arte multimídia, espaço alternativo, peças que vão se encaixando no grande quebra-cabeça que está sendo montado para o espetáculo.


Impressões sobre o processo


Com a palavra os artistas do projeto A Troca


"O processo apresentou-se como um grande desafio a ser executado, e em sua prática vivencio a consciência do que escolho enquanto fazer artístico no mundo contemporâneo:  aprofundar a pesquisa nas linguagens cênicas, realizar experimentações continuamente, dialogar com o público durante o processo de construção, colaboração entre artistas, optar pelo risco e investir no fazer cênico. Um caminho irregular, diferente... que exige disciplina, comprometimento e entrega." Henrique Rocha Floris 


"As concepções estéticas se renovam. Esse olhar construtivo-colaborativo permite-me enquanto artista me apropriar da cena e vivenciar o ato criativo em sua totalidade." Alderir Souza