sábado, 7 de maio de 2011

Tempo fecundo!
O Dia das Mães está chegando. Entrando no clima, é hora de saber como anda a "gestação" do espetáculo. A Troca é ainda um "embrião", mas já cheia de vida... Acompanhe esse crescimento!

     Um longo debate sobre amor e família marcou o terceiro encontro da equipe. O resultado dessa reflexão? Uma série de apontamentos com o propósito de levar à cena a ideia de comunhão entre público e ator.
    
     Trata-se de um espetáculo que será concebido com um caráter ritualístico, assumindo todos os elementos que esta linguagem utiliza: dança, musicalidade, interpretação...
     Além disso, os questionamentos sobre o corpo do ator em cena abordaram a questão da androginia, isto é, a tentativa de "neutralidade corporal", sendo definido que na montagem o ator transitará entre o universo feminino e masculino sem assumir estereótipos ou clichês.

     Por fim, surgiram as propostas de cenografia, com inspiração em dois elementos de passagem: portas e janelas. Isso porque a estética dos “portais” remete à ideia de travessia entre o mundo interno e externo; chegadas e partidas; fuga e esconderijo. Tudo conectado ao conceito dialético da montagem, onde o figurino, a luz e os demais elementos que compõem a peça passarão por transformações em cena. Por isso, veias e cordões são outras referências para a cenografia, revelando o vínculo afetivo e a ligação física entre seres. Uma troca...

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